A terceira margem da estrada

(Pré-venda)

A terceira margem da estrada

(Pré-venda)

A terceira margem da estrada

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Um amigo que decide descer do carro no meio da estrada e nunca mais volta. Um amor que termina de forma trágica numa balada. Um veterinário prestes a dar a pior notícia a uma criança.

A linguagem com que Adriel Pugliesi escreve esses contos parece simples. Mas não se engane. Escrever assim, com frases que escorrem fáceis, mas tocam lugares difíceis, exige uma capacidade de escuta rara. E paciência. Afinal, como dizia Drummond, é preciso conviver com nossos poemas, antes de escrevê-los. É preciso tempo para escolher a palavra exata, para encontrar o gesto certo, o silêncio necessário. Para dizer o que dói sem precisar levantar a voz.

Adriel escreve como quem não força a literatura, mas como quem a deixa vir. E talvez por isso, seus contos entranhem tanto na gente. Com afeto, humor e brutalidade, ele captura as dobras mais ordinárias da vida: as vergonhas miúdas, os amores vacilantes, os traumas que não gritam, mas moldam quem somos.

A terceira margem da estrada o insere numa linhagem que passa por Hemingway, Salinger e Carver: escritores de escuta tão refinada que parecem desaparecer entre suas palavras, deixando que vejamos só seus personagens. Escritores que, com uma linguagem aparentemente simples, conseguem nos levar ao coração da vida.

Um amigo que decide descer do carro no meio da estrada e nunca mais volta. Um amor que termina de forma trágica numa balada. Um veterinário prestes a dar a pior notícia a uma criança.

A linguagem com que Adriel Pugliesi escreve esses contos parece simples. Mas não se engane. Escrever assim, com frases que escorrem fáceis, mas tocam lugares difíceis, exige uma capacidade de escuta rara. E paciência. Afinal, como dizia Drummond, é preciso conviver com nossos poemas, antes de escrevê-los. É preciso tempo para escolher a palavra exata, para encontrar o gesto certo, o silêncio necessário. Para dizer o que dói sem precisar levantar a voz.

Adriel escreve como quem não força a literatura, mas como quem a deixa vir. E talvez por isso, seus contos entranhem tanto na gente. Com afeto, humor e brutalidade, ele captura as dobras mais ordinárias da vida: as vergonhas miúdas, os amores vacilantes, os traumas que não gritam, mas moldam quem somos.

A terceira margem da estrada o insere numa linhagem que passa por Hemingway, Salinger e Carver: escritores de escuta tão refinada que parecem desaparecer entre suas palavras, deixando que vejamos só seus personagens. Escritores que, com uma linguagem aparentemente simples, conseguem nos levar ao coração da vida.

Um amigo que decide descer do carro no meio da estrada e nunca mais volta. Um amor que termina de forma trágica numa balada. Um veterinário prestes a dar a pior notícia a uma criança.

A linguagem com que Adriel Pugliesi escreve esses contos parece simples. Mas não se engane. Escrever assim, com frases que escorrem fáceis, mas tocam lugares difíceis, exige uma capacidade de escuta rara. E paciência. Afinal, como dizia Drummond, é preciso conviver com nossos poemas, antes de escrevê-los. É preciso tempo para escolher a palavra exata, para encontrar o gesto certo, o silêncio necessário. Para dizer o que dói sem precisar levantar a voz.

Adriel escreve como quem não força a literatura, mas como quem a deixa vir. E talvez por isso, seus contos entranhem tanto na gente. Com afeto, humor e brutalidade, ele captura as dobras mais ordinárias da vida: as vergonhas miúdas, os amores vacilantes, os traumas que não gritam, mas moldam quem somos.

A terceira margem da estrada o insere numa linhagem que passa por Hemingway, Salinger e Carver: escritores de escuta tão refinada que parecem desaparecer entre suas palavras, deixando que vejamos só seus personagens. Escritores que, com uma linguagem aparentemente simples, conseguem nos levar ao coração da vida.

Aviso sobre a pré-venda!

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Os exemplares adquiridos na pré-venda serão enviados a partir do dia 27 de agosto.

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Conheça trechos do livro


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"Eu não respondi, nem mesmo olhei pra ela. Caminhei alguns passos e me agachei no chão. Vi uma caixinha de veludo vermelha. Levantei-me novamente e fiquei olhando o objeto. Ouvi alguém da turma chamar meu nome, olhei pra eles e todos olhavam pra mim. Era novamente um olhar de julgamento. Não o mesmo de antes, mas ainda assim julgamento. Tudo o que eles sabiam era isso, apontar, julgar e criticar. Fiquei um tempo os encarando, tive vontade de tacar fogo em tudo e em todos, inclusive em mim mesmo, e na balada, tudo. Era isso que merecíamos. Saí para o banheiro, com um pavor crescendo no peito. Entrei e me olhei no espelho. Será que se fosse o contrário, o segurança teria agido com tanta violência comigo?"

(Trecho de "Estatística das cores")

"Eu não respondi, nem mesmo olhei pra ela. Caminhei alguns passos e me agachei no chão. Vi uma caixinha de veludo vermelha. Levantei-me novamente e fiquei olhando o objeto. Ouvi alguém da turma chamar meu nome, olhei pra eles e todos olhavam pra mim. Era novamente um olhar de julgamento. Não o mesmo de antes, mas ainda assim julgamento. Tudo o que eles sabiam era isso, apontar, julgar e criticar. Fiquei um tempo os encarando, tive vontade de tacar fogo em tudo e em todos, inclusive em mim mesmo, e na balada, tudo. Era isso que merecíamos. Saí para o banheiro, com um pavor crescendo no peito. Entrei e me olhei no espelho. Será que se fosse o contrário, o segurança teria agido com tanta violência comigo?"

(Trecho de "Estatística das cores")

"Eu não respondi, nem mesmo olhei pra ela. Caminhei alguns passos e me agachei no chão. Vi uma caixinha de veludo vermelha. Levantei-me novamente e fiquei olhando o objeto. Ouvi alguém da turma chamar meu nome, olhei pra eles e todos olhavam pra mim. Era novamente um olhar de julgamento. Não o mesmo de antes, mas ainda assim julgamento. Tudo o que eles sabiam era isso, apontar, julgar e criticar. Fiquei um tempo os encarando, tive vontade de tacar fogo em tudo e em todos, inclusive em mim mesmo, e na balada, tudo. Era isso que merecíamos. Saí para o banheiro, com um pavor crescendo no peito. Entrei e me olhei no espelho. Será que se fosse o contrário, o segurança teria agido com tanta violência comigo?"

(Trecho de "Estatística das cores")

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"Sentei-me na cama desarrumada, fazendo esticar um pouco as várias dobrinhas dos lençóis. Coloquei a mão no colchão e estava frio feito um abismo de gelo e esquecimento onde a luz do sol não entra. Peguei o travesseiro de fronha branca. O suor das noites deixou uma região levemente amarelada, com alguns fios de cabelo e barba misturados. Levei gentilmente até o nariz. O cheiro dele ainda estava ali. A saudade me cortou de fora a fora. Senti meu nariz arder da base até o meio da testa, apertei os olhos com força pra não ver a realidade. Até agora eu tinha acreditado que ele iria aparecer, mas finalmente veio a sensação de estar errado."


(Trecho de "A terceira margem da estrada")

"Sentei-me na cama desarrumada, fazendo esticar um pouco as várias dobrinhas dos lençóis. Coloquei a mão no colchão e estava frio feito um abismo de gelo e esquecimento onde a luz do sol não entra. Peguei o travesseiro de fronha branca. O suor das noites deixou uma região levemente amarelada, com alguns fios de cabelo e barba misturados. Levei gentilmente até o nariz. O cheiro dele ainda estava ali. A saudade me cortou de fora a fora. Senti meu nariz arder da base até o meio da testa, apertei os olhos com força pra não ver a realidade. Até agora eu tinha acreditado que ele iria aparecer, mas finalmente veio a sensação de estar errado."


(Trecho de "A terceira margem da estrada")

"Sentei-me na cama desarrumada, fazendo esticar um pouco as várias dobrinhas dos lençóis. Coloquei a mão no colchão e estava frio feito um abismo de gelo e esquecimento onde a luz do sol não entra. Peguei o travesseiro de fronha branca. O suor das noites deixou uma região levemente amarelada, com alguns fios de cabelo e barba misturados. Levei gentilmente até o nariz. O cheiro dele ainda estava ali. A saudade me cortou de fora a fora. Senti meu nariz arder da base até o meio da testa, apertei os olhos com força pra não ver a realidade. Até agora eu tinha acreditado que ele iria aparecer, mas finalmente veio a sensação de estar errado."


(Trecho de "A terceira margem da estrada")

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Afeto, humor e brutalidade

Afeto, humor e brutalidade

Afeto, humor e brutalidade

Influência de Hemingway e Salinger

Influência de Hemingway e Salinger

Influência de Hemingway e Salinger

Escrita direta e cortante

Escrita direta e cortante

Escrita direta e cortante

Em seu primeiro livro de contos, Adriel Pugliesi explora as contradições humanas colocando seus personagens diante de pressões sociais e de dúvidas existenciais que sacodem ora a infância, ora a vida adulta. A linguagem simples e as situações que, às vezes, parecem banais, ganham uma profundidade tocante por meio de reflexões dos próprios personagens, de analogias cuidadosamente elaboradas ou de revelações surpreendentes ao final. Vale para este livro a tese do escritor argentino Ricardo Piglia de que um conto sempre conta duas histórias. E é nessa tensão entre o aparente e o oculto que "A terceira margem da estrada" surge como uma ótima estreia literária.

Em seu primeiro livro de contos, Adriel Pugliesi explora as contradições humanas colocando seus personagens diante de pressões sociais e de dúvidas existenciais que sacodem ora a infância, ora a vida adulta. A linguagem simples e as situações que, às vezes, parecem banais, ganham uma profundidade tocante por meio de reflexões dos próprios personagens, de analogias cuidadosamente elaboradas ou de revelações surpreendentes ao final. Vale para este livro a tese do escritor argentino Ricardo Piglia de que um conto sempre conta duas histórias. E é nessa tensão entre o aparente e o oculto que "A terceira margem da estrada" surge como uma ótima estreia literária.

Em seu primeiro livro de contos, Adriel Pugliesi explora as contradições humanas colocando seus personagens diante de pressões sociais e de dúvidas existenciais que sacodem ora a infância, ora a vida adulta. A linguagem simples e as situações que, às vezes, parecem banais, ganham uma profundidade tocante por meio de reflexões dos próprios personagens, de analogias cuidadosamente elaboradas ou de revelações surpreendentes ao final. Vale para este livro a tese do escritor argentino Ricardo Piglia de que um conto sempre conta duas histórias. E é nessa tensão entre o aparente e o oculto que "A terceira margem da estrada" surge como uma ótima estreia literária.

WLANGE KEINDÉ

WLANGE KEINDÉ

WLANGE KEINDÉ

Sobre o autor

Sobre o autor

Sobre o autor

Adriel Pugliesi de Oliveira nasceu em Guaíra, interior do estado de São Paulo, em 1993. É engenheiro mecânico e doutor em Ciência e Engenharia de Materiais. Atua como pesquisador e possui diversos artigos científicos publicados na área de impressão 3D de metais. "A terceira margem da estrada" é seu primeiro livro de ficção.

Adriel Pugliesi de Oliveira nasceu em Guaíra, interior do estado de São Paulo, em 1993. É engenheiro mecânico e doutor em Ciência e Engenharia de Materiais. Atua como pesquisador e possui diversos artigos científicos publicados na área de impressão 3D de metais. "A terceira margem da estrada" é seu primeiro livro de ficção.

Adriel Pugliesi de Oliveira nasceu em Guaíra, interior do estado de São Paulo, em 1993. É engenheiro mecânico e doutor em Ciência e Engenharia de Materiais. Atua como pesquisador e possui diversos artigos científicos publicados na área de impressão 3D de metais. "A terceira margem da estrada" é seu primeiro livro de ficção.

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Todos os direitos reservados.

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